sexta-feira, 24 de maio de 2013

Desencanto

As vezes me levanto e saio...é madrugada
meu pensamento sem rumo a dor alcança
como um corpo de alma condenada
a procura de um afeto...uma esperança.

Já nem sei quem sou...nem o meu nome
nem me importa saber para onde vou
Eu tenho sede de carinho...eu tenho fome
de amor,de amar, alguém que me deixou

Ao ver findar assim minha jornada
sem o esplêndor do sol,que é luz da vida
sem nem mesmo sentir a fria madrugada

Então eu me pergunto-Que fiz dos dias meus?
choro e soluço na terra debruçada...
- e uma voz me responde- Confia e ama à Deus...!

19...



Um comentário:

  1. Dona Cecilia, a senhora é uma talentosa poetisa. Quanta sensibilidade em cada verso. Me emocionei com cada um deles. Ah, a fé, a confiança de que nunca estamos sozinhos, de que Deus, não nos dá o fardo maior que nossos ombros podem carregar, faz toda diferença em nossa vida. Belíssima poesia, repleta de nostalgia. Uma boa noite desejo a senhora. E continue a escrever belas poesias como essa.

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