Carol é menina que vive sorrindo
A cantar alegre como rouxinol
Requebras o corpo.o peito explodindo
Os olhos brilhantes ao s raios do sol
Lisonjas não faltam ,nem sonhos passando
Ingênua criança,já quase mulher
Não vês os perigos, a lobos uivando
Ainda tão nova e já sabe o que quer
Caminha feliz,bonita e faceira
Aos pés tem o mundo de rosas e porvir
Realças teus sonhos,tua alma altaneira;
Dizer-te não posso..o futuro é incerteza
Só sei que téras como toda princesa
o amor que eterniza ,a paz, a esperança
Marcando o compasso da vida que passa
A luz das estrelas, a noite caminha
Relendo a poesia, a música abraça...
Começa de hoje a grande escalada
Estude que os livros,só dizem verdade
Leal,imponente,altiva,encantada
Terás como um anjo de luz e bondade
Nos versos que escreves de rima quebrada
Os sonhos são versos de felicidade!
poemas e poesias de Cecilia Amaral Cardoso
poesias de minha mãe ao longo dos seus 86 anos
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Desencanto
As vezes me levanto e saio...é madrugada
meu pensamento sem rumo a dor alcança
como um corpo de alma condenada
a procura de um afeto...uma esperança.
Já nem sei quem sou...nem o meu nome
nem me importa saber para onde vou
Eu tenho sede de carinho...eu tenho fome
de amor,de amar, alguém que me deixou
Ao ver findar assim minha jornada
sem o esplêndor do sol,que é luz da vida
sem nem mesmo sentir a fria madrugada
Então eu me pergunto-Que fiz dos dias meus?
choro e soluço na terra debruçada...
- e uma voz me responde- Confia e ama à Deus...!
19...
meu pensamento sem rumo a dor alcança
como um corpo de alma condenada
a procura de um afeto...uma esperança.
Já nem sei quem sou...nem o meu nome
nem me importa saber para onde vou
Eu tenho sede de carinho...eu tenho fome
de amor,de amar, alguém que me deixou
Ao ver findar assim minha jornada
sem o esplêndor do sol,que é luz da vida
sem nem mesmo sentir a fria madrugada
Então eu me pergunto-Que fiz dos dias meus?
choro e soluço na terra debruçada...
- e uma voz me responde- Confia e ama à Deus...!
19...
Minha inspiração
Quisera ter...não as glórias nem os louros
de uma Anita Garibaldi,a heroína.
Nem como os cristão que lutaram contra os mouros
Nem como Joana D'Arc ,a mesma sina
Nem a vitória de Ana Neri.a enfermeira
nem como Madalena,a pecadora
a quem Cristo deu a mão; nem a primeira
a ser nos anais da histórias a salvadora
Não quero ter o nome nos jornais
nem subir o pedestal a chorar de emoção
como um ser diferente dos demais
Quisera ser somente na pena que eterniza
nas frases que componho à luz da inspiração
quisera fazer versos..apenas ser poetisa !
de uma Anita Garibaldi,a heroína.
Nem como os cristão que lutaram contra os mouros
Nem como Joana D'Arc ,a mesma sina
Nem a vitória de Ana Neri.a enfermeira
nem como Madalena,a pecadora
a quem Cristo deu a mão; nem a primeira
a ser nos anais da histórias a salvadora
Não quero ter o nome nos jornais
nem subir o pedestal a chorar de emoção
como um ser diferente dos demais
Quisera ser somente na pena que eterniza
nas frases que componho à luz da inspiração
quisera fazer versos..apenas ser poetisa !
Versos a chuva
A chuva cai lentamentedeixando a terra encharcadaos meus olhos quando choramdeixam a alma amargurada
Lágrimas do céu sobre a Terraa chuva traz a farturaos meus olhos quando choramtraz somente amargura
Gosto de um dia de chuvapara cismar na janelaolhando os pingos que caemcomo lágrimas de uma vela
Dia de chuva tristonhoque o pensamento despertadizendo adeus àquele sonhoque deixou a alma deserta
1980
MÁGOA
Estou inquieta,triste ,magoada
meu coração já não suporta a dor
Sinto em meu peito a fria madrugada
que o vento frio o segue aonde for
Olho as nuvens que correm na amplidão
e vejo a formação de umas figuras
-(um anjo),um velho,a mão,
que pouco a pouco se desfaz nas alturas
A rua antiga com suas pobres casas
muros caídos sem pintura ,tristes
só a saudade a queimar em brasas
A solidão que o meu peito encerra
vejo a tristeza depois que partistes
- Volta querido a habitar a Terra !
1970
meu coração já não suporta a dor
Sinto em meu peito a fria madrugada
que o vento frio o segue aonde for
Olho as nuvens que correm na amplidão
e vejo a formação de umas figuras
-(um anjo),um velho,a mão,
que pouco a pouco se desfaz nas alturas
A rua antiga com suas pobres casas
muros caídos sem pintura ,tristes
só a saudade a queimar em brasas
A solidão que o meu peito encerra
vejo a tristeza depois que partistes
- Volta querido a habitar a Terra !
1970
Meu livro de poesia
O meu livro de poesias confidente
junto a ti sinto a vida em harmonia
Em ti desnudo minha alma prepotente
e descarro minhas ânsias e alegria
Nas páginas dessa página em confissão
um grito de revolta sufocado,
Só em versos ouso abrir meu coração
que na poesia parece disfarçado
Versos quebrados...rimas sem beleza
de viva voz ,não consigo me expressar
mas para mim são uma chama sempre acesa
Não escrevo para glórias imortais
Não temo que outros venham criticar
é apenas desabafos...nada mais !
1982
junto a ti sinto a vida em harmonia
Em ti desnudo minha alma prepotente
e descarro minhas ânsias e alegria
Nas páginas dessa página em confissão
um grito de revolta sufocado,
Só em versos ouso abrir meu coração
que na poesia parece disfarçado
Versos quebrados...rimas sem beleza
de viva voz ,não consigo me expressar
mas para mim são uma chama sempre acesa
Não escrevo para glórias imortais
Não temo que outros venham criticar
é apenas desabafos...nada mais !
1982
Relembrando o passado
Nestas noites escuras e frias
tua ausência me faz suspirar
No meu leito de horas sombrias
A saudade me faz recordar
-Não te lembras da casa pequena
para nos ,um castelo de sonhos
Nossa vida tão calma e serena
nossos dias de paz tão risonhos
.
Tu chegavas,no peito o desejo
que teus olhos brilhavam de amor
silencioso trazia teus beijos
num amplexo me dar seu calor
O destino cruel ,traiçoeiro
para sempre matou a esperança
se levou o feliz companheiro
na minh'alma partiu-se a aliança
1974
tua ausência me faz suspirar
No meu leito de horas sombrias
A saudade me faz recordar
-Não te lembras da casa pequena
para nos ,um castelo de sonhos
Nossa vida tão calma e serena
nossos dias de paz tão risonhos
.
Tu chegavas,no peito o desejo
que teus olhos brilhavam de amor
silencioso trazia teus beijos
num amplexo me dar seu calor
O destino cruel ,traiçoeiro
para sempre matou a esperança
se levou o feliz companheiro
na minh'alma partiu-se a aliança
1974
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